30.6.12

Dia 6 – Plantar uma Árvore




Quando divulguei as 30 ações, algumas pessoas me perguntaram sobre plantar uma árvore. Para quem mora na cidade, em apartamento, pode ser uma das tarefas mais complicadas. Mas como moro na Granja Viana, essa tarefa é relativamente fácil de realizar.

Depois de visitar a Casa de Repouso Santa Felicidade, me senti obrigado a conhecer o espaço onde minha avó fica durante a semana em Ibiúna. Todos os finais de semana, minha mãe ou algum de seus irmãos vai buscá-la para passar o final de semana. Dessa vez, me ofereci para buscar, coisa que nunca havia feito. Acho que deve ser conseqüências do desafio das 30 ações na minha vida. É muito mais fácil se manter alheio e não mudar o que já está rolando.

Fui com meu pai e conheci o espaço, que é administrado pela Seichonoie. A estrutura é grande e é um local agradável para se viver. Eles possuem atividades, e acho que para uma pessoa idosa, é mais interessante do que ficar em casa sem companhia e sem atividades. Por isso, acho que é mais interessante que faça a visita num local com menos estrutura, como a casa de repouso que visitei na quinta-feira.

Na volta, paramos em uma loja de plantas e disse para meu pai que gostaria de plantar alguma coisa nova no jardim de casa, já pensando na atividade de hoje. Ele sugeriu que comprássemos dois pés de manacás. Meu pai passou grande parte de sua vida no interior, trabalhando com agricultura, e um de seus maiores hobbies é cuidar do jardim. Por algumas vezes procurei me interessar e ajudá-lo, mas sempre me frustrei com as tarefas que recebia para ajudar. Como Daniel San em Karate kid, louco para aprender a lutar Karate, mas tendo que pintar a cerca da casa...hahaha. Assim, nunca dei continuidade. Mas nas últimas semanas tenho o ajudado mais e pegado gosto pela atividade.

Quando pensamos em “plantar uma árvore” logo temos na cabeça a idéia de uma coisa que estamos fazendo para a eternidade, como escrever um livro ou ter filhos.  Quando meu pai sugeriu o pé de manacá, achei que precisava de uma árvore mais robusta para preencher os critérios do tema de hoje. Mas pensando melhor, é mais importante termos constância naquilo que fazemos do que fazer apenas uma vez. Um pé mais frágil como esse, pode não ser uma coisa que vai ficar para a eternidade, mas vai me ajudar a ter mais constância no contato com a natureza. Precisarei cuidar melhor. E acho que isso é o mais importante.

Trabalhar com a terra não é tarefa tão simples quando não se tem prática. É uma atividade que se opõe a tudo que fazemos no dia a dia do trabalho. Pensamos em produtividade, fazer mais, mais rápido, realizar mais tarefas. E na natureza não existe isso. É esquecer de todas as outras coisas e se concentrar no que está fazendo. Ter paciência e ser automaticamente colocado no presente.

Plantamos os dois pés, aprendi alguns macetes com meu pai, de como preparar a terra para colocar a raiz e do que fazer depois para que a terra não seque. Depois ainda fizemos colheita de café, de um pé que ele plantou. Sinto-me privilegiado de ter essa oportunidade de aprender dessa maneira e sinto pelos que vivem em apartamento em São Paulo e não tem a facilidade deste contato com a natureza. Além de ser uma atividade que traz uma paz imensa, é um excelente exercício físico, pois. Como sempre disse meu pai, “é muito melhor que fazer academia”.

Acho que a natureza existe para que possamos aprender e mudar a maneira como enxergamos nosso mundo. Espero conseguir manter a constância dessa atividade, a partir de agora.

29.6.12

Dia 5 – Oferecer uma Música para alguém


Vou começar com um update sobre Luis, o morador de rua. Hoje pela manhã fui conversar com ele para tentar ver seus desenhos. Ele estava no lugar de sempre, com um caderno e uma caneta, fazendo algumas anotações. Quando me aproximei, ele me reconheceu e abriu um sorriso. Dei bom dia e perguntei o que estava fazendo. Disse que estava apenas lendo e fazendo umas anotações. Perguntei sobre o que era. Ele não pareceu muito querer mostrar. Disse que era apenas um livro. Insisti em saber do que se tratava e ele respondeu:

-  é só um livro de espiritismo. Achei no lixo.

Gostaria de conversar com ele sobre isso, já que gosto do tema, mas senti que ele não estava muito interessado em conversar sobre isso. Perguntei sobre seus desenhos e ele respondeu que não estava com eles. Decidi deixá-lo com suas anotações, mas antes de sair pude perceber que havia guardado o papel do bombom que ganhou do Danilo naquele dia. Com certeza deve ter sido importante para ele. Minha dúvida agora é se devo continuar tentando um contato ou se o deixo, como sempre esteve... é difícil querer ajudar, mas ao mesmo tempo sentir que pode ser inconveniente e invasivo.

Vamos ao tema de hoje.

A tecnologia mudou muito a maneira como ouvimos música. Hoje a gente consegue ouvir a música que quiser a qualquer hora. Uma das coisas que mais me deixava feliz quando era mais novo era quando tocava no rádio a música que eu esperava ouvir. Mais emoção ainda era quando estava preparado com o dedo no botão “record” para gravar a música em fita. Consegui isso apenas umas duas vezes. Outra coisa que sempre tive vontade foi de dedicar alguma música para alguém pelo rádio. Acho que hoje isso nem existe mais.

Foi por isso que inclui essa tarefa de hoje nesse desafio. Pra resgatar um pouco desse espírito. A música muitas vezes diz mais que qualquer depoimento ou declaração. Aproveito o dia de hoje para mandar uma música pra um grande amigo que faz aniversário e que é uma das poucas pessoas que mantém essa tradição de dedicar músicas para os outros. Já sei que ele vai dizer que esse texto é bem gay, mas uma hora teria que cumprir essa tarefa. Ao meu amigo João Paulo Borges, um feliz aniversário!

“Celebrate we Will. Cause life is short but sweet for certain”




28.6.12

Dia 4 – Visitar uma instituição de caridade / fazer um trabalho voluntário



                         Manter a disciplina para cumprir as 30 tarefas não é tão simples. Saí de manhã pensando em qual seria minha atividade do dia, mas acabei sugado pelas exigências do trabalho. O ideal seria conseguir aliar as duas coisas e não ter o trabalho como parte separada das boas ações. Mas somente quando o hábito de fazer boas ações e se preocupar com os outros for uma coisa muito natural e parte da nossa vida é possível agirmos assim.

Hoje pensei que não fosse conseguir cumprir. Olhei pela janela do meu escritório e vi que o Luís, o morador de rua com quem conversei ontem estava lá no seu lugar. Tive reunião fora e acabei não conseguindo ir conferir seus desenhos. Confesso que às vezes me escondo em algumas desculpas como a que darei hoje, que é ter tido uma reunião fora. Mas se me esforçasse, conseguiria separar 5 minutos do dia para falar com ele.

Voltei para o escritório e logo tive que sair para encontrar um amigo, com quem tenho atuado como Coach. Vendo o dia terminar, fui pensando no caminho para sua casa, onde havia combinado de encontrá-lo no que poderia fazer. Tentei ficar atento ao que via no trajeto, para ver se havia algo em que pudesse ser útil. Excelente experiência. Ficar prestando atenção ao que acontece ao nosso redor, faz com que a gente perceba as coisas de uma outra maneira. Você vê coisas que não via, repara em lugares que antes sempre passaram despercebidos, e o que é melhor: o trânsito passa mais rápido.

Não consegui encontrar nada que pudesse fazer e já estava cogitando passar no shopping para dar um presente a mim mesmo. Mas isso fugiria completamente do propósito do desafio. Quando cheguei à casa do meu amigo, estacionei o carro, olhe para o lado e vi: Casa de Repouso para Idosos Santa Felicidade. Pensei:  “As coisas oportunidades sempre ao nosso redor, apenas não notamos”. Já estive nessa rua dezenas de vezes e não me recordo de ter reparado nessa casa, como sendo uma casa de repouso. No livro o Alquimista, Paulo Coelho conta a história do Pastor Santiago em sua busca por sua lenda pessoal e o personagem segue a orientação de estar sempre atento aos sinais. O mesmo se aplica a todos nós. É só desligarmos o piloto automático.

Ao final da sessão, convenci o Paulão e a Chu, sua namorada, que estava em sua casa, a irem comigo falar com alguém do estabelecimento. Eles relutaram um pouco, mas acabaram me acompanhando. Conversamos com uma enfermeira, responsável pela casa e perguntei se eles precisavam de algum tipo de voluntários para algum trabalho. A enfermeira Cristiane foi super solícita e disse que havia alguns voluntários que iam esporadicamente lá. Às vezes faziam festa para algum aniversariante, outras vezes faziam sessões de música com instrumentos. Falei que tinha interesse em participar de qualquer coisa. Ela me disse que poderíamos vir a qualquer dia, especialmente aos finais de semana no período da tarde. Cerca de 20 idosos vivem na casa e alguns deles não têm nenhum parente.

- Vocês podem vir e fazer companhia, conversar um pouco, jogar um dominó.

Por algum motivo que não sei explicar, sempre fui um pouco relutante em fazer trabalhos voluntários e nunca fiz nada. Talvez seja um pouco pela minha formação de administrador de empresas, capitalista, ou puramente por egoísmo e pensar demais apenas na minha vida.

 Depois de ouvir essas coisas que a enfermeira me falou, tenho certeza de que preciso mudar isso. E posso começar por esse lugar ou mesmo no local onde minha avó passa alguns dias da semana em Ibiúna. Não faz sentido ajudar os outros e esquecer de quem está bem mais próximo também. Pretendo ir aos dois lugares.
Quem tiver interesse em me acompanhar, deixe seu comentário aqui, ou me mande uma mensagem. Vou dando os updates por aqui. O Paulão e a Chu já toparam!

27.6.12

Dia 3 - Conversar com um mendigo


               Na região da Vila Mariana, onde fica meu escritório, não é raro encontrar moradores de rua.  Há algumas semanas notei um em especial que me chamou a atenção. Sempre que o vejo, está sentado próximo à saída do metrô, com um caderninho na mão e compenetrado em suas anotações ou desenhos. Desde que o vi pela primeira vez, fiquei curioso para saber o conteúdo. Pensei que de repente, pudesse ser um talento da arte ou um grande pensador que vive nas ruas, tal qual o personagem Falcão do livro O Futuro da Humanidade de Augusto Cury. No entanto, essa barreira de isolamento, na qual todos nós nos encontramos, me fez pensar que não devia tentar descobrir isso.

                O desafio de 30 dias me fez repensar e decidi realizar a tarefa do dia com esse personagem. Na hora do almoço saí do escritório a pé e vi que ele se encontrava lá, no local onde sempre fica. Passei por ele e perguntei se já havia almoçado. Ele me olhou assustado, como se estranhando ser abordado e me disse que não. Pedi para que ficasse por lá que lhe compraria um almoço.

                Almocei com meu amigo Danilo ali perto e voltamos com uma marmita bem servida. Entregamos a pesada refeição dividida em duas bandejas de alumínio mais uma garrafa de água mineral e o entregamos. Ele continuou um pouco assustado, mas agradeceu.  Danilo entregou ainda um bombom que havia ganhado do restaurante. Foi estranho, mas parece que ficou ainda mais feliz com o bombom. Como se a uma marmita ele ainda tivesse acesso, mas um bombom era uma extravagância da qual não podia desfrutar.

                Perguntei seu nome e ele respondeu:
- Luis
- Luis, posso perguntar uma coisa? Já o vi algumas vezes por aqui. O que você tanto desenha nos seus cadernos?
- Roupas – Respondeu de bate - pronto. Confesso que  jamais esperaria ouvir isso como resposta.
- Roupas?! Você é estilista?
- Não, apenas desenho roupas.
- Que tipo de roupas?
- Roupas das pessoas que passam por aqui.
- Posso ver?
- Hoje deixei lá embaixo meu  caderno. Posso te mostrar amanhã.
Disse que gostaria sim de ver.
- Me deram um lápis e um caderno, e então eu desenho.
- Onde você mora?
- Na rua. Vim da Bahia.
Nesse momento, tanto eu quanto meu amigo fomos atingidos por uma sensação forte. Uma mistura de culpa, dó e impotência. Apesar de ouvir uma informação que já imaginava que ocorresse, ouvir de sua boca, falando dessa maneira, foi como um soco no estômago. Achei que se tentássemos descobrir mais sobre sua vida, estaríamos sendo um pouco inadequados. Talvez esteja viajando, mas achei que precisava ganhar sua confiança antes. Vou voltar para conversar com ele e ver seus desenhos e então volto a relatar aqui, se possível com alguma foto das suas roupas. 
Esse desafio está ficando cada vez mais interessante...

Update - Dia 2

Recebi de volta hoje o email que enviei ao Sr. Eduardo. Respondeu dizendo que ficou feliz com notícias minhas e que está morando atualmente em Sorocaba na casa de uma de suas filhas.  Relatou que está com um pouco de dificuldade de locomoção. O que imagino ser natural para alguém de sua idade, apesar de que é uma pessoa extremamente saudável. Pelo menos até o ano passado, andava de metrô sozinho por São Paulo sem a menor dificuldade. 


Disse que uma semana por mês volta para a casa onde morava, com outro filho em Diadema e que posso encontrá-lo lá na semana do dia 10 de julho. Marquei de encontrá-lo nessa semana. Vou dando os updates por aqui.

26.6.12

Dia 2 – Escrever um email para um amigo com quem você não fala há muito tempo



                Acordei empolgado por ter retomado o blog e por ter iniciado esse desafio. No  caminho de casa para o trabalho (1h30!) vim pensando em que tipo de ação poderia realizar. Mas ficar o dia todo dentro do escritório atrapalha um pouco esse planejamento...rs

Saí do trabalho tentando prestar atenção durante o caminho de volta para casa em alguma coisa que pudesse fazer para cumprir alguma das 30 tarefas. Moro na região da Granja Viana, e o acesso de transporte público não é muito fácil para quem vem da cidade (já estou pensando na dificuldade do dia sem carro). Da Rodovia Raposo Tavares à entrada do meu condomínio são 3 km por uma estrada que não tem ônibus. Ou as pessoas fazem caminhando, ou pedem carona. Há dez anos, quando ainda não tinha carro, era comum e muito fácil pedir carona. Hoje, nem tanto.

Logo na entrada da estrada, havia duas mulheres paradas na beira da estrada. Parei o carro, abri o vidro e um sorriso. Elas acharam estranho. Confesso que eu também acharia. Ofereci carona. Elas sorriram de volta, agradeceram e disseram que já estavam esperando uma pessoa que viria buscá-las. Tentativa frustrada de cumprir uma das tarefas.

Cheguei em casa e resolvi cumprir uma que pudesse ser feita pelo mundo virtual. Enviar um email para um amigo com quem não falo há muito tempo. Hoje em dia, com o facebook, mesmo pessoas que não fazem mais parte do meu círculo social, estão de certa forma presentes na minha vida. Sei o que grande parte delas anda fazendo. Então enviar um email para qualquer pessoa pode deixar a tarefa sem graça. Resolvi escolher um amigo diferente.

Ano passado fiz uma viagem a um retiro espiritual. Fiquei 5 dias no local e além de mim, o único “hóspede” era um senhor de 83 anos, o Sr. Eduardo. Era um buscador e estava desde os 27 anos numa busca espiritual. Acabamos ficando amigos e pude aprender com ele, que já havia vivido 3 vezes mais que eu. De lá para cá, não mais o encontrei. Imagino que esteja bem, porque recebo vez ou outra alguns emails com mensagens interessantes e motivadoras que ele envia para um mailing. Mandei um email retomando contato. Se tivesse seu endereço de residência, enviaria uma carta. Nunca enviei carta a ninguém, mas mesmo assim acho que emails são meio impessoais. Pretendo reencontrá-lo. Caso o reencontre, vou publicar aqui nesse blog.

25.6.12

Dia 1 - Oferecer mais dinheiro por alguma coisa que considerar barato



A idéia do desafio é não seguir uma ordem, de maneira que as ações possam ser mais espontâneas e sem a necessidade de modificar de maneira bruta a rotina. Assim, minimizo a possibilidade de desistir no meio do caminho e não cumprir com as tarefas. A primeira tarefa do desafio foi relativamente fácil, porém, o simples fato de estar iniciando isso me deu uma insegurança. Se eu começar hoje, terei que cumprir pelas próximas 4 semanas, e e sair da minha zona de conforto não é nada fácil.

Fui a uma ótica perto do meu escritório, na Vila Mariana para arrumar 2 óculos de sol que não eram usados há muito tempo e estavam com as hastes frouxas e escapavam da cabeça. Uma loja que de certa foram não acompanhou a evolução tecnológica e ainda tinha um ar de loja do interior. Relógios de paredes antigos, álbuns de fotografias e fitas cassete estavam à venda, conferindo ainda mais essa nostalgia ao local. Entreguei os óculos de sol ao homem que estava ao balcão e ele entrou em uma sala para mexer nos objetos. Depois de 5 a 10 minutos voltou com eles completamente fixados, tendo trocado um parafuso.

Fiquei bastante satisfeito com o resultado e quando perguntei o valor, fui surpreendido pela cobrança: Um real. Um real?! O que se compra com um real hoje em dia, em uma cidade como São Paulo? Isso facilitou meu desafio. Esperava gastar 5 reais com cada óculos, então deixei 10 reais. O relojoeiro não aceitou e disse que não precisava. Insisti que recebesse e ele insistiu em recusar. Deixei o dinheiro em cima do balcão, dei as costas e saí. Ele então me agradeceu. Confesso que não me senti muito à vontade fazendo isso. Não é normal hoje em dia e a sensação que me deu foi como se estivesse esnobando um pouco. Mas a verdade é que estava fazendo o que considerava justo. Esperava gastar mais e então porque não premiar comerciantes que cobram preços justos? Aproveito para divulgar, essa loja fica na Av. Domingos de Morais 1376. Esse desafio foi fácil e agora que comecei, me sinto mais motivado a seguir adiante. Vamos ver o que me aguardam os próximos dias...

30-Day Good Man Challenge

O ano de 2009 foi um período de muita reflexão para mim. E nessa época, criei esse blog como maneira de registrar algumas coisas que passavam pela minha cabeça, expressar o que estava sentindo e como achava que algumas coisas estavam erradas na maneira como vivemos. No mês de junho postei o último texto e de lá para cá, sempre pensei em voltar a escrever, mas nunca consegui sair da inércia em que me encontrava. Escrevi alguns textos no meu caderno, mas não consegui expor de maneira disciplinada em um blog. Sempre pensava que precisava de alguma coisa mais forte, de algum motivo maior para conseguir reativar esse blog.

Há alguns meses pensei em fazer um desafio de 30 dias, com 30 ações do bem, que pudessem me fazer buscar ser uma pessoa melhor, me inspirar a seguir fazendo coisas boas com freqüência e constância e quem sabe inspirar alguém a fazer o mesmo. Apresentei a idéia a meu amigo Edgar Chaves e ele me ajudou a completar a lista com boas sugestões. Ainda assim faltava algum tipo de empurrão para começar algo novo. Parece fácil, mas sair da zona de conforto e se lançar com a obrigação de fazer coisas que podem me colocar em situações constrangedoras me fez relutar. Ficava pensando em como algumas pessoas poderiam não entender esse desafio, ou até mesmo ser mal interpretado e julgado, e então não fazia.

 Foi preciso apresentar a idéia para meu primo e Coach, Rafael Katayama para sair da inércia e pôr a idéia em prática. Acho essa uma boa oportunidade para reativar esse blog, exatos 3 anos depois, e então, pelos próximos 30 dias farei as tarefas abaixo. Não seguirei nenhuma ordem, apenas farei uma por dia. Não pretendo ser melhor que ninguém nem mostrar nada a ninguém. Apenas tentar ser uma pessoa melhor para mim mesmo. Quem se interessar, convido a embarcar comigo nesse desafio.

1. Oferecer uma carona a alguém
2. Dar flores para uma mulher
3. Escrever um email para um amigo que você não fala há muito tempo
4. Conversar com um mendigo
5. Dar uma gorjeta gorda para alguém que lhe prestou um serviço
6. Ligar para alguém com quem você tenha brigado / cortado relações
7. Visitar uma instituição de caridade / fazer um trabalho voluntário
8. Comprar um livro para dar de presente
9. Visitar um parente que você não veja com frequência
10. Visitar alguém que more em outra cidade
11. Dar um presente a sim mesmo
12. Oferecer mais dinheiro por alguma coisa que considerar barato 
13. Convidar alguém para um passeio
14. Convidar amigos para um jantar
15. Fazer um elogio inesperado / inusitado
16. Dar bom dia para 10 pessoas diferentes
17. Oferecer uma musica pelo facebook a alguém
18. Dizer “Eu te amo” para alguém que você não costuma dizer
19. Passar adiante a Idéia do desafio das 30 ações para alguém
20. Plantar uma árvore 
21. Dia da faxina. Fazer uma limpeza e doar livros / roupas / brinquedos / comida
22. Caminhar no parque mais perto da sua casa, fazendo reflexão
23. Ensinar alguma coisa que você saiba fazer a alguém
24. Escolher uma característica que você não goste em si e tentar contornar (percepção)
25. Dar uma ajuda profissional de graça
26. Aprender algo que sempre quis fazer
27. Ajudar um desconhecido na rua
28. Recolher todo o lixo que encontrar na rua
29. Pensar em uma idéia para mudar o mundo
30. Um dia sem carro