16.6.09

Dica de Livro: Guia para uma Consciência Superior

Nesse post vou mudar a maneira como venho escrevendo e adotar um tom mais pessoal para falar sobre um excelente livro que recomendo a todos: Guia para uma Consciência Superior de Ken Keyes Jr.

O autor fala basicamente sobre como nossas emoções são baseadas nos nossos apegos. Entenda apegos como sendo exigências emocionais. Situações e coisas que nossa mente e nosso ego encaram como essenciais para sentir segurança. Assim, todas as situações de medo, raiva, ódio, ciúme, insegurança etc, ocorrem devido a programação mental de nosso cérebro (a que o autor se refere como Biocomputador). Quando conseguimos elevar nossos apegos a condição de preferências, deixamos de sentir essas emoções. A diferença entre apegos e preferências é que se não tivermos aquilo a que somos apegados, ficamos irritados enquanto se não conseguirmos aquilo que temos como preferências simplesmente aceitamos. Se conseguirmos, melhor ainda, ficamos felizes, mas senão, tudo bem.

Para conseguirmos nos livrar dos nossos apegos (que na maioria dos casos são criados durante a infância), Ken Keyes Jr. descreve 7 níveis de consciência: 3 de níveis inferior e 4 de níveis superior. Os 3 de níveis inferior são segurança, sensação e poder. Nestes níveis, não importa o quanto você tiver das situações e coisas que te dão segurança, sensação e poder, você nunca estará satisfeito. Porque nunca é suficiente. Por outro lado, se você não tiver o que precisa para satisfazer essas 3 condições, quando elas estão amarradas por apegos, você perde energia. Perde energia tentando buscar segurança por meio de alimentação ou mesmo dinheiro, tentando ter cada vez mais situações com sensações físicas agradáveis, querendo aumentar seu poder por prestígio ou influência sobre os outros. Os 4 níves superiores são o amor, a cornucópia, a percepção consciente e consciência cósmica. Quando você trabalha nesses 4 níveis superiores não há perda de energia, e há uma maior compreensão das coisas. Você vive numa condição de muito mais paz, porque não se abala mais pelo que as outras pessoas fazem a você, já que elevou seus apegos ao nível de preferências. E consegue entender o que leva cada um a agir da maneira como agiu, porque entende que essas pessoas também estão presas em seus apegos. Assim, vive-se com amor incondicional. As coisas são como são e a partir disso é possível vivenciar a vida como sendo fonte de tudo aquilo que precisamos para evoluir. Todas as coisas que nos acontecem aparecem para nos ensinar e nos livrar dos apegos em direção a uma consciência superior.

Ótimo livro, recomendo a todos que desejam conseguir controlar suas emoções e dominar a raiva e o medo e tentar viver o maior tempo possível em paz.

10.6.09

"If something is obvioulsy not impossible, then there must be a way of doing it."
Nicolas Winton

2.6.09

Somos nossa história?

Todas as situações que vivenciamos no passado nos ajudaram a compor quem nós somos. Somos a soma de todas as experiências que tivemos. Mas como seria nossa vida se decidíssemos que não somos nossa história? Parece complicado, ou mesmo impossível. Mas tente ser sincero consigo mesmo e analise seu comportamento num passado recente. Acabamos entrando numa rotina de vida e de ações que nos leva a fazer sempre a mesma coisa. Temos sempre a mesma reação. Falamos com as pessoas sempre da mesma forma. E se alguém nos faz ter contato com algum trauma do passado, nossa reação imediata é a ira, o nervosismo, o medo. Como um rapaz que foi criado por uma mãe autoritária, e ao se casar e sair de casa se vê num situação mais confortável. Mas basta a esposa pegar em seu pé, para ele explodir e dizer que odeia quando ela faz isso. Seu comportamento está seguindo seu passado.
Alguma vez você já não teve vontade de fazer alguma coisa de maneira diferente, mas acabou mudando de idéia, porque tinha pessoas que você conhecia por perto? Algum parente ou amigo? Quem já viajou sozinho sabe com pode se sentir mais livre por estar cercado de pessoas desconhecidas por um período de tempo maior. Pode ser quem quiser.
E se conseguiíssemos nos livrar desses apegos e agir livremente? Criar. Da maneira como fazemos hoje, estamos sempre reagindo, ou seja, fazendo do jeito que já fizemos antes. Reagir é o oposto de criar. Quando usamos a mente criativa, buscamos fazer de uma maneira totalmente nova e com isso, remodelamos algumas atitudes que poderiam ser melhoradas. E aí sim tentamos ser a melhor pessoa que podemos ser.

19.5.09

"Nada é mau, a não ser que o pensamento assim o faça"
Willian Shakespeare

"Nada tem qualquer significado, a não ser aquele atribuído por mim"
Neale Donald Walsch

5.5.09

Exemplo às Avessas

Diversas vezes em nosso dia-a-dia nos deparamos com pessoas que não pensam como a gente. Às vezes, essa diferença de pensamento nos faz considerar essa pessoa chata, arrogante, ou qualquer outro adjetivo pejorativo que possamos dar. Algumas vezes achamos que a pessoa é assim. Outras, que ela apenas está assim. Dizemos que nossos amigos vez ou outra estão chatos, algumas vezes é apenas um tema que nos faz achar uma pessoa da qual gostamos, por um momento, diferente. Nosso comportamento geralmente é a repulsão, o julgamento ou a indiferença, que nada mais são do que atitudes negativas. Mas e se ao invés de adotar essa postura, usássemos isso como combustível para nos tornarmos pessoas melhores? Se nos depararmos com uma situação como essa, na qual julgamos um comportamento inadequado e passarmos a observá-la, e sermos honestos com nós mesmos, veremos que vez ou outra também agimos da mesma maneira. Observando podemos tentar ver nossos erros. Mas mais do que isso, ver uma atitude oposta a que queremos adotar pode nos dar vontade de sermos pessoas melhores, de agirmos de maneira contrária a outra pessoa. Pode ser um espelho do que não queremos ser. Um exemplo às avessas.

17.4.09

Entrevista Maya Angelou

"Em abril, Maya Angelou foi entrevistada por Oprah Winfrey na passagem de seu aniversário, mais de 70. Oprah perguntou o que ela sente diante da velhice que chega.

Resposta: 'animada'. Comentando as mudanças no corpo, disse que há muitas, a cada dia. Como os peitos, que estão competindo um com o outro para ver qual chega primeiro à cintura. A platéia riu de chorar.

Uma das grandes vozes do nosso tempo, Maya Angelou é uma mulher simples, direta, cheia de sabedoria... Alguns exemplos:

Aprendi que aconteça o que acontecer, pode até parecer ruim hoje, mas a vida continua e amanhã melhora.

Aprendi que dá para descobrir muita coisa a respeito de uma pessoa observando-se como ela lida com três coisas: dia de chuva, bagagem perdida, luzes de árvore de Natal emboladas.

Aprendi que, independentemente da relação que você tenha com seus pais, vai ter saudade deles quando se forem.

Aprendi que 'ganhar a vida' [making a living] não é o mesmo que 'ter uma vida' [making a life].

Aprendi que a vida às vezes nos oferece uma segunda oportunidade.

Aprendi que a gente não deve viver tentando agarrar tudo pela vida afora; tem que saber abrir mão de algumas coisas.

Aprendi que quando decido alguma coisa com o coração, em geral vem a ser a decisão correta.

Aprendi que mesmo quando tenho dores, não tenho que ser um saco.

Aprendi que todo dia a gente deve estender a mão e tocar alguém. As pessoas adoram um abraço apertado, ou mesmo um simples tapinha nas costas. Aprendi que ainda tenho muito o que aprender.

Aprendi que as pessoas esquecem o que você diz, esquecem o que você faz, mas não esquecem como você faz com que se sintam."

Colaboração: Ale Garcia

15.4.09

"When you are present in this moment, you break the continuity of your story, of past and future.
Then true intelligence arises, and also love.
The only way love can come into your life is not through form, but through that inner spaciousness that is Presence. Love has no form."

- Excerpt from Eckhart Tolle's Stillness Amidst the World

13.4.09

Deixar de lado

Como seria o mundo se todos nós tivéssemos a capacidade de deixar de lado as coisas que achamos erradas? Se automaticamente esquecêssemos atitudes que sob nosso ponto de vista não deveriam ser assim? Se conseguíssemos sempre lembrar das coisas boas que as pessoas fizeram em detrimento das atitudes que repreendemos? Por que deixar que por alguns momentos, a atitude que reprimimos seja a imagem que temos da pessoa? Deixamos que a imagem ruim se sobreponha a imagem boa.

Com certeza teríamos mais liberdade. Arriscaríamos mais e provavelmente teríamos mais chance de expressarmos o que realmente somos. Teríamos menos medo. Viveríamos mais no presente, não se apegando tanto ao passado, ou temendo o futuro. O agora seria mais longo.
Pais são pessoas que têm um pouco mais dessa capacidade de perdoar, mães especialmente. No entanto ainda assim, ninguém chega ao ponto onde quero chegar, o estado em que logo após descobrir uma atitude que a nosso ponto de vista tenha sido errada, deixamos de lado. E passamos a valorizar mais outras coisas boas que foram realizadas. Se houvesse isso, as crianças não seriam castigadas. Seriam incentivadas. Pelo elogio de sempre valorizar boas atitudes. E assim, quem sabe teríamos uma sociedade com mais amor e menos medo.

Resumindo, o que quero dizer é:
Valorize o bem, deixe de lado o que achou errado.

6.4.09

Homem na Igreja

Não sou uma pessoa de frequentar igrejas. Só vou em casamentos e missas de falecimentos. Não há como negar que estar nesses lugares traz uma grande paz. No meu caso, nem tanto pelas palavras proferidas pelos padres, mas pelo próprio ambiente em si. No entanto, essa semana estive em uma missa de 7º dia e além desse estado de paz, pude perceber uma outra coisa. As pessoas se desmascaram quando entram na igreja. Cai aquela máscara que vestem no dia-a-dia para mostrar quem querem aparentar. Baixam a guarda da postura defensiva que adotam na rua e ficam mais abertos. Você pode perceber pessoas pessoas que na rua parecem não temer nada, pedindo ajuda, pessoas que dizem ser totalmente corretas pedindo perdão. Ainda há aqueles que não deixam a máscara que vestem cair, e por isso, mesmo dentro continuam preocupadas com o que os outros possam pensar, olhando para os lados antes de qualquer movimento: “será que devo fazer o sinal da cruz?”, “será que devo me ajoelhar” “e se não fizer isso?”, “e se não me levantar nessa hora?”. Ficam preocupadas, não só com o que as outras pessoas que estão presentes podem pensar, como também com um certo receio de uma repreensão ou castigo divino. No final das contas, podemos perceber com essa experiência que todos os seres humanos sofrem. Todos têm suas preocupações, todas têm seus medos. O medo move o homem. Tudo que faz é baseado em algum tipo de medo. Uns aparentam, outros procuram esconder, e outros nem têm consciência disso, mas no final das contas estão sendo movidos por esse sentimento. O medo que move, faz sofrer, torna difícil encontrar a paz interior. E sem paz interior a vida não sai da maneira como gostaríamos que saísse.

5.4.09

"Não é porque as coisas são difíceis que não as desafiamos.
É porque não as desafiamos que elas são difíceis." - Lucius Annaeus Seneca

2.4.09

Como se mede o sucesso?

Como se mede o sucesso de uma pessoa? Podemos até tentar discordar, mas à primeira instância, sempre avaliamos pelas conquistas profissionais, por uma carreira de sucesso, por quanto dinheiro essa pessoa acumulou na vida. No entanto, quando uma pessoa morre, lembramos da sua conta bancária, de quantos bens ela possuiu, ou dos momentos marcantes de sua vida? De um amigo, vamos lembrar dos momentos engraçados, das risadas que demos juntos e das histórias que até hoje contamos a outras pessoas. De familiares, pais, ou avós, nos lembraremos dos momentos de afeto, de palavras de sabedoria, dos ensinamentos. Daqueles que de alguma maneira nos ajudaram, o que ficará guardado será o altruísmo, o fato de terem pensado nos outros antes de si. De pessoas que passaram por nossas vidas, mas que não chegamos a conhecer na intimidade, vamos nos lembrar do comportamento, de algo que ela tenha de melhor que nós. Assim como Roberto Shinyashiki disse que “ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida”, quando uma pessoa se vai, as principais coisas que lembramos dela não são de quanto dinheiro ganhou ou de quantos bens acumulou, mas sim dos momentos em que sua presença marcou nossas vidas. Por isso, sucesso, para mim, não deve ser medido da maneira como o fazemos hoje, mas sim pela maneira como a pessoa vive. Pelo tempo que ela passa estando no presente: vivendo histórias que dão gosto de serem contadas a outras pessoas, dando muita risada, falando palavras de afeto, palavras de sabedoria, ensinando o que sabemos, sendo altruístas, pensando nos outros, adotando uma postura que será lembrada mesmo por aqueles que nos conheceram por apenas alguns segundos...

1.4.09

Falemos?

Quem nunca se viu agindo contra seus pensamentos? Querendo dizer uma coisa, mas ficando quieto? Ou mesmo falando o oposto? Será que somos nós mesmos quando agimos dessa maneira? Ou estamos sendo influenciados por alguma coisa? Talvez pelo medo? Medo de sermos repreendidos? Medo de sermos minimizados? De ouvirmos o que não queremos? Ou de ouvirmos algumas verdades? Verdades que não estamos preparados para ouvir? Que não estamos prontos para assumir? Essas verdades são verdades para todos? Ou verdades apenas para quem fala? Quem fala, fala o que tem vontade de dizer? Ou é apenas mais uma pessoa que cai no mesmo dilema do começo desse texto? Se vamos dizer alguma coisa a alguém, esse alguém vai responder com o que quer dizer? Ou com o oposto do que pensa? Por medo de dizer e ouvir o que não quer ouvir? Não sei. Então apenas diga.

John Mayer - Say

Take all of your wasted honor
Every little past frustration
Take all your so called problems
Better put 'em in quotations

Say what you need to say

Walking like a one man army
Fighting with the shadows in your head
Living out the same old moment
Knowing you'd be better off instead

If you could only
Say what you need to say

Have no fear
For giving in
Have no fear
For giving over
You better know that in the end
It's better to say too much
Then never to say what you need to say again

Even if your hands are shaking
And your faith is broken
Even as the eyes are closing
Do it with a heart wide open... wide...

Say what you need to say

Colaboração: Felipe Natal

31.3.09

É mesmo?

“O mestre zen Hakuin morava numa cidade no interior do Japão. Altamente estimado e respeitado, era procurado por muitas pessoas que buscavam orientação espiritual. Então aconteceu que a filha adolescente do seu vizinho apareceu grávida. Quando os pais da moça, tomados de ira e revolta, a interrogaram sobre a indentidade do pai da criança, ela acabou dizendo que era Hakuin. Transtornados de raiva, eles foram correndo até o mestre zen e, entre gritos e acusações, contaram-lhe que a filha havia confessado que ele a engravidara. Tudo o que ele disse foi:
- É mesmo?
As notícias sobre o escândalo espalharam-se por toda a cidade e fora dela. O mestre perdeu sua reputação. Isso não o preocupou. As pessoas deixaram de procurá-lo. Ele não se importou com isso também. Quando a criança nasceu, os avós a levaram para Hakuin.
- Você é o pai, então cuide dela.
O mestre cuidou do bebê com o maior carinho. Um ano depois, a mãe, consumida pelo remorso, confessou aos pais que o verdadeiro pai da criança era o rapaz que trabalhava no açougue. Profundamente constrangidos, eles foram procurar Hakuin para se desculpar e pedir seu perdão.
- Sentimos muito. Viemos buscar o bebê. Nossa filha confessou que vocÊ não +e o pai dele.
- É mesmo? – o mestre se limitou a dizer enquanto lhes entregava a criança.”

Eckhart Tolle – Um Novo Mundo – O Despertar de uma Nova Consciência

28.3.09

O que você faz?

O que você faz?
Essa é uma das perguntas mais recorrentes em nosso cotidiano. Basta conhecer uma pessoa nova, que ela aparece. Por mais comum e normal que possa ser, perguntar isso automaticamente nos leva a uma afirmação: de que fazemos apenas uma coisa na vida. Afirmamos de maneira implícita que nossa vida é vivida em função de uma única atividade, nosso trabalho, e que nosso trabalho é uma coisa só por toda a vida. Perguntar o que fazemos da vida, é muito profundo, e provavelmente a resposta que daremos em uma breve conversa de apresentação não transmitirá como você vive a vida. Por isso, acho que deveríamos perguntar “Com o que você trabalha?”. Aí sim, a pergunta é mais adequada a resposta que costumamos dar. Ainda assim, assume que trabalhamos a vida toda com uma única coisa. Quem disse que temos que trabalhar com a mesma coisa a vida toda? Logo, a pergunta mais indicada seria “Com o que você está trabalhando, atualmente?”
Já parou para pensar sobre isso? Como uma pergunta tão comum e frequente pode presumir tantas coisas...

27.3.09

Concentração

Em um jogo de tênis, se você não se concentrar não vence. Nem acerta um saque. Num jogo de golfe, sem concentração não se derruba nenhuma bola. Quando estamos trabalhando nos vemos em vários momentos com a cabeça longe, sem concentração. Será que temos como vencer dessa maneira? Não devemos buscar o mesmo nível de concentração em tudo? Deixar os pensamentos de lado e nos concentrar nas ações de tudo o que estamos fazendo?

25.3.09

Entrevista Roberto Shinyashiki

Resposta de uma pergunta que foi feita ao médico psiquiatra Roberto Shinyashiki, numa entrevista concedida por ele à revista "Isto É".

O entrevistador Camilo Vannuchi perguntou a ele: "Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?

Shinyashiki responde:
A sociedade quer definir o que é certo. São quatro as Loucuras da Sociedade.
A primeira loucura é: - Instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais.
A segunda loucura é: -Você tem de estar feliz todos os dias.
A terceira loucura é: -Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo.
Por fim, a quarta loucura: -Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe.

Não há um caminho único para se fazer as coisas.
As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade.
Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito.
Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento.

Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema.
Quando era recém formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais.Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte.
Maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer.
Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz". Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.

Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.
"Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."

Colaboração: Ale Garcia

8.3.09

Por que ele?

Hoje Ronaldo voltou a marcar gols depois de mais de um ano e depois de 3 cirurgias no joelho. Quando estava desacreditado, ele mais uma vez deu a volta por cima, e foi novamente decisivo em uma partida. Na saída do gramado a repórter perguntou: “Ronaldo, você é predestinado?”.

Comecei a refletir sobre essa pergunta. Será mesmo que algumas pessoas são escolhidas em relação a outras? Será que Deus tem seus preferidos? O que acredito é que cada um cria a sua realidade. Tudo o que acontece em nossas vidas é criado antes em nossa mente. Às vezes de maneira consciente, às vezes nem tanto, já que devido ao medo, nossa mente projeta situações que não queremos que aconteçam. Outras vezes nem nos damos conta de que algo que nos aconteceu possa ter passado pela nossa cabeça. O que quero dizer é que podemos criar nossa realidade, no entanto, nossa mente não nos ajuda nesse sentido. Somos escravos do nosso pensamento e na grande maioria das vezes nossa mente nos controla e não o contrário. Por isso, essa situação, que pode parecer fácil ao se escutar é extremamente difícil. Às vezes quando estamos em um período de grande paz e alegria em nossas vidas isso parece mais viável. É o que nos chamamos de ”boa fase”, quando todas as coisas dão certo e parece que tudo conspira a nosso favor. Mas basta acontecer um fato que altere nosso humor e perdemos esse tempo. E de repente, aquilo que parecei muito fácil se torna difícil, passamos a “ter azar”. Nesse momento, projetar somente coisas boas em nossa cabeça e não pensar nos problemas parece impossível.

Voltando ao caso de Ronaldo, o que eu acredito é que ele consegue projetar essas coisas boas na cabeça melhor que qualquer um. As coisas ruins dificilmente entram em sua cabeça, o que leva a uma confiança absurda. Assim, ele realiza as coisas que passam pela sua cabeça. Isso faz dele o fenômeno...

Sorte

‘Era uma vez um fazendeiro. Ele tinha um filho e um cavalo. Um dia, seu cavalo fugiu e os vizinhos vieram consolá-lo, dizendo: “Que má sorte seu cavalo ter fugido”.
E o velho respondeu: “Quem há de saber se é boa ou má sorte.”
“Claro que é má sorte”, repetiram os vizinhos.
Dentro de uma semana, o cavalo voltou para casa, acompanhado por 20 cavalos selvagens. Os vizinhos do fazendeiro vieram comemorar dizendo: “Que sorte a sua. Seu cavalo voltou e ainda trouxe outros 20”.
E o velho respondeu: “Quem há de saber se é boa ou má sorte.”
No dia seguinte, o filho do fazendeiro cavalgava em meio aos cavalos selvagens quando caiu e quebrou a perna. Os vizinhos vieram consolá-lo, dizendo: “Que má sorte.”.
E o fazendeiro disse: “Quem há de saber se é boa ou má sorte.”
Alguns vizinhos ficaram zangados e disseram:”Claro que é má sorte, seu velho tolo.”
Outra semana se passou e o exército atravessou a cidade, recrutando todos os rapazes em forma para combaterem em terras distantes. O filho do fazendeiro, com a perna quebrada ficou em casa. Todos os vizinhos vieram comemorar, dizendo: “Que boa sorte se filho ter ficado em casa.”
E o fazendeiro disse: “Quem há de saber?” ‘
(Siga seu Coração – Andrew Matthews)

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Como podemos definir se as coisas são boas ou ruins pelo simples acontecimento, pelo simples fato isolado? Não podemos prever o futuro e não sabemos o que cada evento em nossa vida pode nos proporcionar. Se julgarmos as coisas como ruins, ou como má sorte, sempre ressaltando o lado negativo, é muito provável que coisas ruins venham a acontecer na sequência. No entanto, se mudarmos nossa atitude em relação a determinado acontecimento e pudermos reagir de forma positiva, podemos ser sinceros com nós mesmos. Podemos ver o que é possível aprender com a situação, ou mesmo projetar uma situação que nos leve onde pretendemos estar. Não devemos julgar as situações, apenas aceitar.

6.3.09

Por que cansamos?

Por que cansamos?
Será que os insetos e os pássaros cansam de voar? Será que os peixes cansam de nadar?
Será que temos mesmo limitações no nosso corpo ou é tudo psicológico? Por que tudo o que fazemos nos leva ao cansaço? Mesmo quando nos deslocamos de um lugar para outro, de carro, ficamos cansados de guiar. Será que o cansaço físico não é fruto do medo e da preocupação que habitam nossa mente? Se acordássemos um dia e em nenhum instante passasse pela nossa cabeça que podemos nos cansar, e saíssemos caminhando por aí, ficaríamos cansados?

5.3.09

"As pessoas são insensatas, ilógicas e autocentradas.
AME-AS MESMO ASSIM.

Se você fizer o bem, as pessoas o acusarão de egoísmo, de ser movido por segundas intenções.
FAÇA O BEM MESMO ASSIM.

Se você for bem-sucedido, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
SEJA BEM-SUCEDIDO MESMO ASSIM.

O bem que você fizer será esquecido no dia seguinte.
FAÇA O BEM MESMO ASSIM.

A honestidade e a franqueza o deixam vulnerável.
SEHA HONESTO E FRANCO MESMO ASSIM.

Pessoas grandes com idéias ainda maiores serão atacadas por pessoas pequenas com mentes ainda menores.
PENSE GRANDE MESMO ASSIM.

As pessoas preferem os humildes, mas só seguem os poderosos.
SEJA HUMILDE MESMO ASSIM.

O que você passou anos construindo pode ser destruído da noite para o dia.
CONSTRUA MESMO ASSIM.

As pessoas precisam da sua ajuda, mas podem atacá-lo se você as ajudar.
AJUDE-AS MESMO ASSIM.

Dê ao mundo o melhor que tem para dar e você sofrerá rejeição.
DÊ AO MUNDO O SEU MELHOR MESMO ASSIM."
(O Ritmo da Vida - Matthew Kelly)

Viagens

Você já conheceu alguém que diz não gostar de viajar? Difícil. Acho que todas as pessoas no mundo gostam de viajar. Por que? Vamos pensar nas coisas boas das viagens. Conhecer lugares diferentes, visitar locais que sempre sonhamos estar, ver paisagens que não estamos acostumados a ver, sentir um clima diferente, conhecer culturas, conhecer pessoas novas, ouvir sotaques diferentes, línguas diferentes, fazer coisas que normalmente não fazemos, viver em função da diversão e da alegria, enfim, esquecer a vida que levamos.

Eu particularmente sou um grande crítico da vida que levamos, especialmente em uma cidade como São Paulo. Vivemos para o trabalho, trabalhando numa coisa que dificilmente sonhamos fazer. Buscamos somente o resultado de todo esse nosso esforço: o dinheiro.

Quando viajamos, mudamos de vida e passamos um tempo vivendo da maneira como deveríamos viver. Em primeiro lugar, uma viagem não tem preocupações ou stress. Você mesmo já deve ter dito a si mesmo: “estou de férias, não vou me estressar”. Apenas esse fato já cria um ambiente mais propício a alegria. Mas por que mantemos esse comportamento restrito às férias? Por que não dizemos todos os dias: “estou vivendo, não vou me estressar”?

Depois, perceba como nosso comportamento é diferente nas nossas férias. Nós ajudamos mais uns aos outros: ajudamos a carregar as malas, dividimos tarefas. Quando alugamos uma casa com os amigos, não dividimos as funções? Mesmo o mais preguiçoso diz:” não ajudei em nada, por isso deixem que eu lavo a louça”. Você sai na rua durante uma excursão e sorri para todos, cumprimenta estranhos, busca passar o tempo fazendo algo que gosta. Além disso, em muitos casos, o intuito é que todos gastem o mesmo, dividindo todos os gastos durante a viagem.

Percebeu como mudamos numa viagem de férias? Quando voltamos, basta chegar na sua cidade para retomar todo o comportamento que você está acostumado a ter. A mudança que tivemos nas férias vai embora como num passe de mágica e ficamos nos lamentando, sobre como foram boas nossas férias.

Não podemos manter um pouco das atitudes e do comportamento que tivemos nas férias?
"Itzhak Perlman é um dos maiores violinistas vivos. Há alguns anos, depois de um concerto em Viena, ele aceitou comparecer a uma festa de caridade. Durante a festa, Perlman permaneceu numa área protegida, onde os convidados iam cumprimentá-lo. Um deles, ao apertar a mão do violinista, exclamou entusiasmado: “Toda a minha vida eu tive um grande amor pelo violino. Ouvi todos os grandes violinistas, mas nunca ouvi ninguém tocar de maneira tão brilhante quanto o senhor o fez essa noite.” Perlman sorriu e agradeceu o elogio. O homem continuou: “Sabe, Sr. Perlman, eu daria a vida para ser capaz de tocar violino como o senhor tocou esta noite.”
Perlman sorriu mais uma vez e disse: “Eu dei.” "
(O Ritmo da Vida – Matthew Kelly)
"Em minha carreira eu errei mais de 9.000 arremessos, perdi mais de 300 partidas e falhei 26 vezes o arremesso decisivo da partida que me fora confiado. Ao longo da vida e da carreira eu errei, errei e errei. Por isso fui bem sucedido. "
Michael Jordan

O Banco da Praça

Dutrante uma viagem de carnaval, sentei no banco da praça, esperando uns amigos resolverem assuntos de carnaval do outro lado da rua. Seria a época mais improvável de se ter um estalo ou perceber algo que não havia percebido a vida toda: o real motivo de algumas pessoas passarem tanto tempo nas praças. Lá você vê a vida acontecendo. Pessoas segundo suas rotinas normalmente do outro lado da rua, percebe a natureza, vê os animais, ouve os pássros e o barulho das árvores, sente o vento e o sol. Indo mais a fundo nessa reflexão, entendi porque as pessoas mais velhas são as que passam mais tempo nos bancos das praças. Não é porque têm m ais tempo e podem ficar o dia todo lá, mas porque somente depois de muitos anos vividos começam a perceber tudo o que acontece enquanto estamos ocupados, com nossas mentes trabalhando: toda a vida que existe em tudo o que vemos e não reparamos. Não nos damos conta de tudo o que há acontecendo no agora, fora dos nossos pensamentos que nos consomem...
"Certa vez, um grego muito pobre se candidatou a um emprego de zelador num banco de Atenas.
- Você sabe escrever? – Perguntou-lhe, preconceituosamente o chefe do departamento pessoal .
- Só o meu nome –respondeu o sujeito
Não tendo conseguido o emprego, ele arranjou dinheiro emprestado para comprar uma passagem de tereira classe para os Estados Unidos e seguiu o seu sonho até a ‘terra das oportunidades’.
Muitos anos mais tarde, um um importante empresário grego dava uma entrevista coletiva em seu belo escritório em Wall Street. Ao término da entrevista, um repórter audacioso lhe disse:
- O senho devia publicar suas memórias um dia.
O cavalheiro sorriu:
- Impossível – disse ele – Eu mal sei escrever.
O repórter ficou atônito.
- Pense apenas – insistiu – em como o senhor poderia ter ido mais longe se soubesse escrever bem.
O grego balançou a cabeça e replicou:
- Se eu soubesse escrever bem, seria provavelmente zelador num banco. "
(O Ritmo da Vida – Matthew Kelly)

Tudo é da maneira como deve ser

Tudo é da maneira como deve ser. Tudo é natural. A chuva cai molhando o vidro e a gota não escolhe qual caminho percorrer, por qual lado deslizar. Apenas desliza, percorrendo o caminho que a leva mais rápido ao chão. Pense naquelas coisas que você considera as mais belas e graciosas da natureza. As árvores, as plantas, o vôo dos pássaros, o pôr-do-sol? As árvores não escolhem como crescer, apenas crescem. As flores não escolhem em que período aparecer, apenas aparecem. Os pássaros não escolhem voar, apenas voam. O sol não escolhe o horário de se pôr, apenas se põe.
Por que temos que ser diferentes?