Após 7 dias de ações já consegui
ter algumas percepções sobre o desafio. Fiquei extremamente feliz com a quantidade de mensagens
de apoio que recebi. A ideia desse challenge era me forçar a colocar em prática
coisas que sempre quis fazer, planos que tinha traçado, mas que sempre acabava
deixando de lado. Seja pelo fato de ser engolido pela rotina, seja por algum
bloqueio psicológico meu. Esperava que algumas pessoas fossem achar curioso,
mas não da intensidade como aconteceu.
Recebi várias mensagens particulares de
gente com quem não falava há muito tempo, parabenizando pela iniciativa e dizendo
que tem vontade de fazer a mesma coisa. Alguns amigos divulgaram o blog, sem
que eu pedisse ajuda para divulgar, mas apenas por acharem que a idéia poderia
ser passada para frente. A todas essas pessoas, gostaria de agradecer de
coração. Com certeza, estou levando o desafio mais a sério após essas
mensagens. Para aqueles que disseram que tem interesse em participar, digo o
seguinte: “Comecem!” Apenas comecem, sem muito planejamento e sem medo de
desistir no meio do caminho. Só o fato de começar vai fazer com que vocês se
envolvam com as tarefas. E assim isso começa a fazer parte do seu
dia-a-dia. Quem quiser fazer esse
desafio, sem contar as histórias da maneira como estou contando (pois isso
demanda mais tempo), pode fazer. Não existe maneira certa de fazer as coisas.
Só precisamos fazer o que sentimos que é certo.
Como já imaginava, também recebi
algumas críticas de pessoas ironizando esse desafio. Como havia dito no
primeiro post, não tenho pretensão nenhuma de me mostrar para ninguém, nem de
provar nada. Apenas estou buscando o hábito de praticar o bem, e me tornar a
melhor pessoa que posso ser.
Os primeiros dias foram os mais
difíceis. Por mais simples que fossem as tarefas que escolhi para começar, o
fato de me lançar num desafio novo, me gerou ansiedade e um pouco de medo. O que
mais me impressiona é que por mais que esteja fazendo coisas boas e que minhas
intenções sejam as melhores, fico com medo da reação das pessoas com que vou
interagir. Se pensarmos friamente, é um absurdo. Quem deveria ficar com medo é
quem faz coisas erradas ou prejudica os outros. Quando fazemos coisas que vão
beneficiar alguém deveríamos nos sentir livres e bem e não o contrário.
Após o terceiro dia, percebi que
já estava ficando mais natural. Algumas pessoas já vinham me perguntar qual
seria a ação do dia, mas o mais legal, pelo menos para mim, é não se
planejar. Ficar alerta e esperar a oportunidade
de encaixar alguma ação em alguma situação em que me encontrar. Isso dificulta
um pouco, mas faz com que eu aumente a percepção das coisas ao redor, ficando
mais no presente. Tudo muda quando estamos verdadeiramente no presente.
Sei que não adianta fazer isso
apenas uma vez e depois voltar a levar a vida que vinha levando. Mas acho que
as coisas estão se amarrando. As ações que estou realizando estão gerando
tarefas que devem ser feitas de maneira contínua, como cuidar da arvorezinha
que plantei, ou manter o contato com as pessoas que estou conhecendo. Estou
criando o hábito de olhar mais para fora e estou percebendo minhas atitudes
egoístas e contraditórias. Essa é somente a primeira semana e tenho a
consciência de que muita coisa ainda vai mudar até o 30º dia.
Peço que quem estiver gostando ou
quem tiver dicas e sugestões, postem comentários ou me mandem mensagens. Isso
motiva muito ;)!
Parabéns pela conquista Gu! :)
ResponderExcluirÉ realmente inspirador, principalmente por todo o contexto que você vive (a saber, morar em SP, e ter morado a vida toda aí), buscar alternativas que façam o nosso dia-a-dia valer mais...
Divulguei seu blog por aqui, e espero poder compartilhar cada vez mais as suas histórias, quem sabe um dia vira um livro =) (sem pretensão nenhuma) ehhehe
Por aqui eu e a Fernanda começaremos com a faxina nos armários, e aproveitando a campanha do agasalho de Curitiba "um ano sem usar, tá na hora de doar", e depois te passo o resultado =]
Beijos!
Renata Ono.