Há alguns meses, meu amigo designer Ahmed se ofereceu para
fazer gratuitamente o material gráfico dos meus cartões de visita. Como senti
que foi de coração, aceitei e o material que ele entregou foi excelente. Fiquei
feliz demais com o resultado, dei um presente em troca, mas nada que pagasse
pelo ótimo serviço realizado. Quando surgiu a oportunidade, contratei seu
serviço para montar alguns materiais para minha empresa (dessa vez pagando). O
resultado ficou bom novamente e meu sócio indicou-o para sua irmã, que
contratou seus serviços também.
O hábito de fazer mais do que é obrigado a fazer é um grande
imã de oportunidades. Você faz alguma coisa por alguém sem cobrar, ou cobrando
um valor menor que de mercado e fazendo de coração, o resultado será legal, é
inevitável. E então a pessoa além de se sentir satisfeita com o resultado,
sente vontade de ajudá-la a fazer mais contatos. O Ahmed é só um exemplo. Meu
amigo Gui fez isso, meu amigo Nilmar está fazendo isso, tenho alguns
bons exemplos.
Quando comecei a trabalhar com coaching, foi essa estratégia
que adotei (e é também o que meu primo Rafael está fazendo, inclusive comigo).
E acabei recebendo bons frutos, com boas indicações de gente que ajudei de
graça. Hoje recebi a visita de um amigo que me chamou para conversar. Ele está
com idéia de um novo negócio para começar, mas como sua formação não é em
administração ou algo do gênero, está com um pouco de dificuldades. Uma das
coisas legais de ter seu próprio negócio é que você acaba servindo de modelo
para muitos de seus amigos, que buscam objetivos de carreiro solo. Ele veio
pedir alguma ajuda de como organizar melhor suas idéias. Tenho sempre o maior
prazer em ajudar meus amigos e especialmente a estimular as pessoas a encararem
desafios diferentes do que a maioria das pessoas busca. Obviamente que topei
ajudá-lo e vou aproveitar para trabalhar algumas sessões de coaching com ele,
pois acho que no seu caso, pode potencializar seus projetos. Nesse caso, faria
isso de qualquer maneira, pois é um grande amigo, não estou fazendo pelas
tarefas. Mas como essa é uma das tarefas que estão no meu desafio, mais uma
missão cumprida ;).
Agora estou pensando enquanto escrevo. Surgiu-me uma idéia
que pode ser interessante. Vou pedir para que ele preste um serviço profissional
de graça a alguém, como forma de me remunerar pela ajuda que darei. E que peça
para essa pessoa a quem ele ajudar, pague ele com serviços prestados
gratuitamente para outra pessoa. Uma idéia como a do filme A Corrente do Bem,
mas com serviços profissionais. Eu sempre pensei em trabalho como a maneira com
conectamos com o mundo. Cada um é uma
pequena peça numa engrenagem gigante que faz o mundo evoluir e a economia
girar. Se fizéssemos isso, poderíamos mudar um pouco o conceito de trabalho e
tudo passaria a ser mais prazeroso. Pensem nisso. Pense na sua profissão e veja
como você pode ajudar a alguém gratuitamente. Mesmo que você não seja
especializado em nada, pode ajudar algum amigo com alguma consultoria na sua
área, ensinar alguma ferramenta que saiba utilizar, dicas de contatos que você
tem, sei lá. Como o Ahmed e o Gui fizeram, como o Rafa e o Nilmar estão
fazendo, como alguns amigos seus já fizeram com você...E quem sabe assim, o cenário não começa a melhorar?
Oi Primo!!! Parabéns pelas conquistas, queria compartilhar aqui que li os seus últimos posts e fiquei muito feliz por você, e dizer que é realmente inspirador esse desafio! Espero que esteja sendo um ótimo momento na sua vida de reflexão!
ResponderExcluirMuito sucesso,
saudades!!!
Renata.